Recuperação de Dados

O que é SATA e qual a diferença para o PATA/IDE?

Os discos rígidos ou HDs, como também são conhecidos, são uma das partes mais importantes do seu computador, notebook ou smart device. Isso porque, neles estão gravadas todos as suas preciosas informações, sejam elas pessoais ou profissionais. Os discos rígidos possuem diversos componentes que são essenciais para o seu pleno funcionamento e, sabendo como esse mecanismo funciona, é possível, inclusive, prolongar a sua vida útil. Clique aqui para saber mais sobre os principais componentes de um HD.

Para quem trabalha na área de recuperação de dados ou mesmo no segmento de tecnologia da informação já deve estar familiarizado com termo SATA e até mesmo com o termo PATA/IDE. Contudo, apesar de se tratar de um assunto mais técnico, também é importante que o usuário entenda como essas tecnologias funcionam e para que servem. Isso porque, esses componentes podem influenciar diretamente no desempenho do seu dispositivo. Veja a seguir o que é SATA, quais as suas funcionalidades e suas principais diferenças em relação ao PATA/IDE.

O que é SATA?

A sigla SATA significa, em inglês, Serial Advanced Technology Attachment e é a interface de transferência de dados utilizada nos dias de hoje. Essa transferência de dados é feita utilizando uma conexão ponto a ponto entre o dispositivo de armazenamento e a placa mãe de desktops, notebooks ou servidores. O objetivo dessa tecnologia é proporcionar uma conexão fácil e segura, por exemplo, garantindo o perfeito encaixe do conector. Além disso, proporcionar uma transferência de dados com boa velocidade.

A tecnologia SATA foi criada no início dos anos 2000 para ser a sucessora do PATA, Parallel Advanced Technology Attachment, também conhecido como IDE, primeiro padrão que integrou a controladora ao HD. Pelo próprio nome já é possível ver a diferença entre ambos, o PATA faz a transferência de dados de forma paralela. Ou seja, é como se os dados estivesse lado a lado. Já o SATA faz a transferência em série. Ou seja, é como se os dados estivessem em fila.

SATA vs. PATA: principais diferenças

A atualização da tecnologia Parallel ATA para Serial ATA se deu por alguns fatores que veremos a seguir. Primeiro, a transferência de dados de forma paralela, pelo seu tipo, causava interferências que podiam ocasionar em perda de informação. Os fabricantes tentaram reverter essa questão adicionando, por exemplo, o cabo flat – cabo com 80 fios, o dobro do utilizado anteriormente -. Essas vias extras proporcionam uma blindagem maior contra as interferências. Contudo, no Serial ATA não há quase nenhuma interferência ou ruídos devido ao cabo SATA que já tem incorporado uma tecnologia que atende a essa demanda.

Além da minimização de ruídos, como também são chamadas as interferências mencionadas anteriormente, os cabos do SATA são mais compactos, permitindo uma melhor circulação do ar dentro do computador.

Além disso, outra diferença entre as tecnologias Parallel ATA e Serial ATA é a velocidade de transmissão de dados. O SATA trabalha com frequências mais elevadas (clock), permitindo uma transmissão maior de dados por vez. Já o padrão PATA tem a velocidade limitada por conta dos ruídos. Para termos uma ideia do que representa essa diferença, o PATA transfere até 133 MB/s, enquanto isso a geração SATA III já oferece uma transferência máxima de 600MB/s. A seguir falaremos especificamente das gerações SATA.

Diferença entre um cabo SATA (frente) para um cabo PATA ou IDE (ao fundo)

Gerações SATA

Atualmente, diversos computadores e notebooks possuem a conexão SATA, contudo existem diferenças entre elas. Como dito anteriormente, o Serial ATA foi criado no início dos anos 2000 e sofreu revisões ao longo dos anos com o objetivo de melhorar o seu desempenho.

 A primeira revisão foi feita em 2003, trazendo a primeira geração de SATA que oferecia uma transferência de 150MB/s. Em seguida, houve revisão em 2004 e 2008 com as gerações SATA II e SATA III que oferecem respectivamente 300MB/s e 600MB/s. Existem ainda outras variações de SATA como, por exemplo, E-sata, Micro-Sata, SAS e cada um deles possuem suas peculiaridades.

O intuito dessas das novas gerações SATA foi aumentar a velocidade de transferência de dados e adicionar alguns recursos adicionais que trouxeram mais rapidez e confiabilidade as unidades de armazenamento. Apesar de terem ocorrido alterações em desempenho, não houve nenhuma alteração na interface, sendo ainda a mesma utilizada até hoje.

SATA e o processo de Recuperação de Dados

Devido ao grande volume de dados no mundo, cresce cada dia mais a necessidade de se investir em novas tecnologias de conexão e uma delas é a SATA. Trazendo para o contexto de recuperação de dados, ao longo dos anos, a HD Doctor desenvolveu uma modalidade de conversão de uma conexão PATA/IDE para SATA, visando agilizar ainda mais o nosso processo e a entrega de dados aos nossos clientes.

Atualmente, temos padrões de conversões, inclusive, de HDs com conexão USB. Dessa forma, o trabalho de recuperar dados HD fica mais assertivo e o nosso índice de sucesso aumenta consideravelmente.

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Fonte: Infowester, Canal Tech e Oficina da Net

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